Fotos: Arquivo Pessoal
José Francisco Carbone dos Santos, ou apenas Chico, vai deixar saudades aos familiares e amigos que adquiriu durante os 69 anos de vida. Pedreiro aposentado, era viúvo de Eloísa Silva Santos, com quem teve três filhos, entre eles, Marcelo, 41 anos, e Cristina, 38. Chico também era avô de oito netos.
O pedreiro tinha quatro irmãos e seis irmãs. Um deles, Paulo Gilvan, 55 anos, conta que os meninos da casa eram bastante apegados um ao outro. Eles, na maioria, seguiram a mesma profissão.
- Começamos a trabalhar cedo com nosso pai, que também era pedreiro, em Júlio de Castilhos. O Chico era o irmão mais velho e sempre nos ajudava. Ele trabalhou em diversas construtoras. Lembro, com saudade, de quando viajávamos para visitar nossas irmãs em Porto Alegre - fala Paulo Gilvan.
Com parte da família residente em Júlio de Castilhos, José Francisco fixou moradia em Santa Maria após o casamento, há cerca de 40 anos. Além de reunir a família, o lazer preferido do pedreiro era o jogo de bocha, esporte no qual era muito bom.
- O pai amava estar na cancha de bocha. Quando éramos pequenos, ele nos levava para vê-lo jogar. Era muito bom. Sempre ganhava - recorda a filha Cristina.
Chico mantinha alguns vínculos familiares fortes. Mesmo após o falecimento da mulher, há mais de um ano, ele continuava próximo dos cunhados, residentes em São Sepé, onde também jogava bocha. Temperamental, no dia a dia costumava ser reservado. Segundo Cristina, ele não falava muitas palavras.
Há alguns anos, Chico enfrentava problemas no coração. Para superar as dificuldades, contava com a ajuda e o cuidado dos familiares.
Na vizinhança, o aposentado era bastante conhecido. Ele também gostava de jogar sinuca, em um bar próximo de onde residia, sempre com uma Coca-Cola na mão.
- Ele era um ponto de referência para as pessoas. Quase todo mundo por perto conhecia o Chico - lembra Cristina.
José Francisco Carbone dos Santos faleceu no dia 20 de fevereiro, devido a um infarto. Ele foi sepultado em Júlio de Castilhos, no dia seguinte.